domingo, 24 de janeiro de 2010

A CIÊNCIA E A BÍBLIA

A Ciência e a Bíblia

A Bíblia foi escrita por 40 autores dentro de um período de 1500 anos. Uns não conheceram a outros. Não houve colaboração nem conluio entre eles. Eram de diferentes culturas, formação e civilização. E, apesar de todas as esquisitices e coqueluches científicas de suas épocas, falaram das mesmas coisas, da mesma revelação repetindo a mesma palavra, sem nenhuma contradição científica. Portanto o conflito não é entre a ciência e a Bíblia, mas entre a ciência e a ciência. O que ensinava a ciência de ontem foi modificada pela a ciência de hoje. Cientistas do passado diziam que o apóstolo Paulo havia cometido um erro citológico quando escreveu em Coríntios 15:39 que “nem toda a carne é a mesma carne; mas uma é a carne do homem, outra a dos animais, outra a das aves e outra a dos peixes”. Em outras palavras Paulo estava dizendo: todo protoplasma não é o mesmo protoplasma, há um protoplasma de homens, outro de animais, outro de aves, outro de peixes. Na época os cientistas criam que toda a estrutura celular era idêntica quer para os homens, animais, aves e peixes. Era fúria científica sustentar que toda a vida foi feita do mesmo material, o protoplasma. Mas a Bíblia dizia ao contrário. Hoje a ciência confirma que o protoplasma é diferente para os seres humanos e os animais irracionais autenticando a veracidade bíblica. O profeta Isaías 700 anos antes de Cristo declara na Bíblia, referindo-se a Deus: “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra” (Is 40:22). Quando Isaías escreveu esta verdade, não havia um só homem no mundo que cresse na redondeza da terra. O primeiro cientista a anunciar a redondeza da terra foi Tales de Mileto, cerca de 100 anos depois de Isaías. No versículo 22 do capitulo 38 de Jó, encontra-se esta expressão: “acaso entraste nos tesouros da neve, ou viste os tesouros da saraiva”. Estas palavras poderiam parecer desprovidas de sentido, mas o Dr Frank Shutt, químico canadense publicou um relatório de 16 anos de pesquisa sobre o valor financeiro da neve e da saraiva. Segundo os seus estudos, na neve e na saraiva encontramos a amônia livre, a amônia albuminóide, nitratos e nitritos, que representam vultosa importância pecuniária. As fases do ciclo hidrológico que envolve o processo físico da evaporação, condensação e evaporação, conhecidas e relacionadas pela ciência, foram, há muito tempo consignadas pela Bíblia (Ecl 1:6,7). No capítulo 38 versículo 7 Jó diz: “quando as estrelas da alva juntas alegremente cantam”. As estrelas cantam? A ciência dos nossos dias afirma que a temperatura no interior das estrelas é altíssima e isso faz com que uma massa quente caminhe do interior para a superfície produzindo sons. Esses sons se mesclam com as pequenas erupções vulcânicas que continuamente ocorrem na superfície das estrelas gerando uma melodia harmoniosa. Dizem os opositores da Bíblia que há erro científico em Levítico 11:13,19 onde se afirma que o morcego é uma ave e não um mamífero. Precisamos entender que Moisés, o autor de Levítico, se expressa numa linguagem coloquial, fenomenológica. Moisés se expressa como observador. Por exemplo, quando dizemos que o sol se põe estamos expressando uma linguagem coloquial, pois o sol não se move. Os escritores da Bíblia, muitas vezes, se referem aos fenômenos naturais usando a linguagem descritiva de observador. Portanto, do ponto de vista do observador, a capacidade de voar é a principal peculiaridade, e assim, aves são todos os animais que voam. Quando a ciência classifica o morcego como mamífero ela toma como referencial uma característica do morcego de mamar, semelhante às dos outros animais que mamam. Mas é perceptível também a semelhança do morcego com as aves porque ele voa. Muitos julgam impossível o relato referente a Jonas que foi engolido por um grande peixe. A ciência hoje afirma que existe um peixe mamífero da família da baleia chamado Baleoptera Musculus com 35 metros de comprimento e peso médio de100 toneladas podendo conter perfeitamente, dentro dele um homem. A ciência confirma ainda a existência de animais marinhos capazes de engolir um homem e conservá-lo vivo por muito tempo. O cientista James Jeans no seu livro “os aspectos mais profundos da cosmologia” afirma que o universo é como um enorme relógio que tende a parar, um dia por fim, até o sol desaparecerá. Essa é a chamada lei da entropia. O autor do livro de Hebreus há muito tempo descreveu essa lei ( Hb 1: 10 – 12). Alguns citam com muita ênfase Genêsis 3:14 “sobre o teu ventre rastejarás, e pó comerás todos os dias da tua vida” e advogam: a serpente sempre rastejou sobre o seu ventre e ainda hoje não come pó, logo, há erro científico. O biólogo canadense Michael Caldwell descobriu no final dos anos 70 em Yabrud Israel o fóssil Pachyrhachis Problemáticus. Caldwell encontrou resquícios de prolongamentos na estrutura óssea do fóssil comprovando a existência de patas em sua anatomia. Segundo o cientista, Pachyrhachis Problemáticus era uma serpente com patas posteriores cuja musculatura era bastante desenvolvida, o que indica que eram usadas de forma intensa e constante na locomoção. O fóssil era uma espécie entre os lagartos e as atuais serpentes. Portanto as serpentes tinham patas e as perdeu não por conta da evolução, mas pela poderosa palavra de Deus “sobre o teu ventre rastejarás”. O profeta Isaías falando do governo milenar de Cristo se expressa “o lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi, mas o pó será a comida da serpente” (Is 65:25). Se hoje a serpente não come pó, no milênio o pó será a sua comida. Portanto, investigando a história da ciência, concluímos que à medida que ela se aperfeiçoa, aproxima-se mais e mais das verdades Bíblicas. A Bíblia não é um livro científico, mas é cientificamente correta!


Marcos Pinheiro é engenheiro, professor da Unifor e membro da igreja Assembléia de Deus. e-mail: marcos_apb@unifor.br

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