quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

MINISTÉRIO DE DANÇAS? ESSA NÃO!



                           MINISTÉRIO DE DANÇAS? ESSA NÃO!
                                                                     
 A igreja e o mundo representavam padrões opostos. A adoração nunca devia ser contaminada pelos desonrosos entretenimentos populares. Empregar na adoração algo proveniente de uma cultura devassa é pecaminoso. Se consultarmos o Antigo ou o Novo Testamento, veremos que pureza e separação são requeridas na adoração. Deve existir uma clara distinção entre o santo e o secular, entre o limpo e imundo.
         
A adoção de danças e coreografias como componentes da adoração divina é uma atitude de grande insensibilidade e crueldade pastoral. Essa atitude tem destruído nos jovens todo o senso de separação do mundo, entregando-os como paralíticos espirituais, ao poder da cultura secular. O movimento de danças e coreografias como adoração ao Senhor é o instrumento do diabo usado para derrubar as muralhas doutrinárias de Sião.
         
Muitos para justificar as dança e as coreografias como componentes de adoração a Deus citam a dança de Davi em I Crônicas15:29,  2 Samuel 6:16. O episódio da dança de Davi foi um ato de santa excitação pela glória de Deus presente na arca.  A dança foi a excitação santa de um homem santo que sabia a função da arca dentro do templo. Não devemos esquecer que a dança de Davi foi uma atitude pontual e única. Esta manifestação da dança não se repetiria mais, mesmo nos mais exaltados momentos de júbilo. Portanto, não podemos tomar um ato pontual e único e formar uma doutrina ou mesmo dizer “Na minha igreja tem o ministério da dança”.


Dança e a coreografia como componentes de adoração coletiva, não encontra respaldo nas Escrituras. Basta observarmos as atitudes posteriores de Davi. Em toda a preparação dos dispositivos para o culto no futuro templo (capítulos 16 a 29 de I Crônicas), Davi em nenhum momento encontra lugar para a dança.         

Aconselho os defensores da dança e da coreografia lerem os livros de I Crônicas, II Crônicas, I Samuel, II Samuel, I Reis e II Reis e tentem encontrar outras danças de Davi. Davi nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no templo. Se Davi cresse que a dança e a coreografia deveriam ser componentes na adoração divina teria dado instruções aos músicos. Davi foi o fundador da de música no templo. Ele deu claras instruções aos musicistas com respeito a quando e o que instrumentos usarem. Não encontramos nenhuma instrução quanto a danças.
         
No Novo Testamento há duas palavras gregas para dança: “orcheomai” e “choros”. “Orcheomai” aparece quatro vezes. Duas relativas à dança sensual da filha de Herodias (Mt 14:6, Mc 6:22). As outras duas vezes aparece em Mateus 11:17 e em Lucas 7:32 fazendo referência às danças dos meninos. Nesses textos Jesus censura a geração de sua época comparando-a aos meninos que se assentam nas praças tocando e dançando. Jesus diz que a geração de sua época é uma geração imatura tal como as crianças que tocam e dançam nas praças. A palavra “choros” aparece uma vez em Lucas 15:25 que é traduzida por dança, referindo-se à volta do filho pródigo. Ninguém pode usar a passagem de Lucas 15:25 para justificar a dança na igreja. Trata-se de uma parábola, e não devemos formar doutrina de parábolas. A dança, no contexto, não se refere à dança religiosa, trata-se de uma festa familiar. Não se trata de culto a Deus.
         
O cenário das danças e coreografias é o nosso inimigo, e não o nosso aliado. É bastante perceptível, que em todo lugar onde a dança e a coreografia tem sido adotado como expressão de adoração a Deus, se introduz uma perda de reverência, unida ao mundanismo e à superficialidade.

É o que eu tenho a dizer,

   Ir. Marcos Pinheiro
         
        
       

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