domingo, 26 de março de 2017

PASTORES CALVIN KLEIN



                                           PASTORES CALVIN KLEIN


Há igrejas estruturadas sobre pastores que coisificam pessoas e pessoalizam ideias. São os pastores Calvin Klein. Os pastores Calvin Klein são apaixonados por si com comichão nos ouvidos e na língua, desejosos de lançar novidades e espalhá-las. São apegados à suntuosidade dos templos que constroem. Esses pastores ignoram a teologia. Têm uma visão bíblica fragmentada e exegese precária. Analisam a Revelação das Escrituras à luz de seus insights. Pensam que o Reino de Deus começou com eles. Veem a razão como inimiga da fé. Por isso, refugiam-se num misticismo alienante.

Pastores Calvin Klein apagaram a linha divisória entre o paganismo e o Evangelho. Negam com seus atos criativos de culto os fundamentos do protestantismo. O sacerdócio universal de cada crente, a graça por causa do amor de Deus, o fato de que Deus não se deixa subornar, são negados nas suas práticas exóticas. A paganização impera livre. A água, a toalha e os galhos de arruda “orados” têm fluidos mágicos.

Para esses pastores o que vale é o pragmatismo de ajuntar gente, de ter muitos consumidores, de ter uma igrejona. Construir templozões é o que importa. O conceito de crescimento é ter mais gente dentro de um prédio, ter mais dinheiro, um rebanho quantitativamente maior. O conceito de riquezas materiais estabeleceu-se para valer. O conceito de igreja é empresarial: a igreja precisa crescer para ter mais acionistas, para ter mais capital. Nesse contexto, tem-se espiritualidade sem Bíblia. Espiritualidade sem teologia correta. Tem-se um pensamento secular ensinado como pensamento divino.

A marca Calvin Klein é a grife que conquistou o mundo. Assumiu posição de destaque no universo da moda. A marca concedera-se o centro do mundo em questão de novidades da moda. Os fariseus tinham o templo como o centro do mundo. A admiração dos discípulos pelo templo era uma manifestação típica da influência farisaica. Os pastores Calvin Klein, à semelhança dos discípulos, aderiram a visão dos fariseus. O templo é tudo! No episódio da purificação do templo em João 2:13-21 Jesus deixou claro que o centro do mundo não era um prédio. Era Ele. Jesus sabia que sua pessoa seria, para sempre, o centro do mundo – “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim” (Jo 12:12).

A igreja atual precisa de rumo. Ela não precisa de novos propósitos. Nem de novidades. Jesus já deixou propósitos para Sua igreja. Basta ler Marcos 16:15 e Mateus 28: 18 - 20. Igreja é uma comunidade de regenerados que rejeita ser massificada pelas modas heréticas. Deve repugnar os sermões circulares com argumentos se repetindo sem nexo doutrinário. A igreja do Senhor Jesus não negocia com as novidades do varejo. Não cede ao lançamento de novas apostasias. Mas mantém-se militante na espera e na certeza de que será triunfante!

Tenho dito,
Ir. Marcos Pinheiro

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