sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CARTA ABERTA AO PASTOR HERNANDES DIAS LOPES

                               CARTA ABERTA AO PASTOR HERNANDES DIAS LOPES

Prezado pastor Hernandes, Saudações em Cristo Jesus!

A palavra “separação” nas Escrituras tem dois pontos a considerar: separação para o próprio Deus e separação de tudo que for contrário à mente de Deus. Pastor Hernandes, é preciso você adotar e manter uma barreira com aqueles que praticam uma variedade de "evangelhos" que não existe na Bíblia. Se a doutrina for má, antibíblica, fique longe deles.

A imagem que se tem da expressão "jugo desigual" (2 Co 6:17) é a de tentar colocar dois animais diferentes como um boi e uma mula em uma mesma canga e esperar que ambos trabalhem bem em conjunto. O caos, pastor Hernandes, será o único resultado possível, pois os temperamentos dos dois animais são muito distintos. O boi é vagaroso e pesado, enquanto a mula tende a ser mais rápida. O boi é sossegado e dificilmente se deixa incomodar pela natureza externa, mas a mula afasta-se de qualquer coisa que reconheça como uma ameaça. Enfim, nenhum fazendeiro experiente seria bobo de tentar tal coisa, pois simplesmente não daria certo.

Qualquer convite para se romper a barreira entre os reformados e os neopentecostais é um apelo para por debaixo do mesmo jugo a verdade e o erro. É uma acintosa negação da doutrina da separação, tão ensinada na Bíblia.

Pastor Hernandes, a doutrina bíblica da separação não está fora de moda. A filosofia “pregar nas igrejas neopentecostais para torná-las reformadas”, não funciona. A visão neopentecostal é maximizar as “conversões”. Por isso, os neopentecostais fazem qualquer coisa que sirva para produzir números. Se os números "vierem à frente, atendendo ao apelo" então os métodos usados estão justificados. Isso se assemelha à moral jesuíta o fim justifica os meios. Deus abomina isso! A regra de ouro neopentecostal é: “quanto mais, melhor”. O objetivo é construir mega-templos.

Pastor Hernandes, se você dirigir o carro para uma quadrilha que assaltou um banco, é considerado tão culpado quanto aqueles, que entraram no banco e perpetraram o assalto. A lei descreve isso como cumplicidade, um participante no crime. Deus lhe considera responsável por suas ações e, quando conscientemente você flerta com a multidão neopentecostal herética, você é tão culpado quanto ela.

Um número incontável de pessoas que estão sendo persuadidas pelo neopentecostalismo por meio da pressão psicológica de "aceitar" a Jesus, tem levado a um falso senso de vida eterna. O resultado trágico disso é a invasão de hordas de bodes nas igrejas. A natureza carnal dos bodes, suas atitudes e estilo de vida tornaram-se padrão para a igreja. Isso é grave e precisa ser encarado com seriedade. Fuja da contemporização e cumplicidade, desse mal.

Um membro de uma igreja neopentecostal em Fortaleza pontuou que a maioria dos pastores deveria renunciar seu ofício pastoral para que seus rebanhos sejam pastoreados pelo seu pastor. Tal pastor é detentor de uma relação “especial” com Deus que os outros não têm. É o “ungido”. É o intermediário da relação do homem com Deus.

Lembre-se, pastor Hernandes, o neopentecostalismo é um desserviço ao Evangelho. Usa métodos judaizantes. Rebaixam Cristo ao nível da ordem levítica. Enterraram a essência do Evangelho. A meta é ser popular e não fiel à Palavra. É uma seita. Os pastores neopentecostais não mudam, somente pioram. Desviaram-se da fé bíblica. Eles são especialistas em cauterizar as mentes. Charles Spurgeon disse: “Para que não aconteça de frustrar meu testemunho, eu abertamente me apartei daqueles que se desviam da fé, e mesmo daqueles que se associam com eles” (Metropolitan Tabernacle pulpit 1888).

É o que tenho a dizer,
Ir. Marcos Pinheiro

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